que assunto importante, Gabi! tive um burnout ano passado e tenho lido muito sobre desde então. nas engrenagens do capitalismo, é muito difícil lembrar às vezes que somos maiores do que nossas tarefas, mas seguimos insistindo. 🙏🏻❤️
Lendo o texto, me teletransportei mentalmente para março de 2020 e lembrei de como, ingenuamente, (quase) todos estávamos certos de que muitas coisas jamais voltariam a ser como antes. Corta para março de 2023 e vemos posts no Linkedin anunciando "emprego híbrido, 4 vezes por semana presencial"(???). Não sairemos da pandemia nada diferentes em formatos nem muito menos mais blindados em saúde mental – mais provavelmemte o oposto. Se algo desta grandeza não mudou parâmetros datados, o que mudará, né?!
Esses anúncios de vagas chegam doem a alma, vi numa pesquisa que só 9% das vagas ofertadas no Linkedin são home office. Fiquei muito surpresa. Enquanto isso o custo de vida subindo e as pessoas disputando casa nas mesmas cidades, lotando tudo e aumentando vários outros problemas. Triste!
Acho que quando caiu a minha ficha que nada mudou e talvez nada mude foi o momento mais difícil da pandemia, muito mais que isolamento. Agora é tentar reencontrar as esperanças
É realmente um nado contra a maré e a conta não fecha né Gabi. Se você não tem tempo para descansar, quem trabalha com criatividade principalmente, vê seu trabalho minguando. Estou bem longe de ser um exemplo (alô trabalhos aos finais de semana - todos), mas hoje o que faço é tirar uma hora por dia para algo que realmente gosto (academia). De segunda a sexta lá estou eu no horário que minha filha está na escola e "deveria estar aproveitando para trabalhar" levantando peso porque já entendi que isso salva minha alma e me faz não me sentir uma máquina mas alguém que quer fazer algo prazeroso todos os dias e não só após a aposentadoria....
Ana, uso do mesmo artifício da academia. Ajuda muitooo, ainda inclui natação para ter contato com água. E esse discurso do pós aposentadoria já levou muita gente para uma vida doente. Triste! Ainda bem que estamos mudando
Adorei o histórico, Gabi. Eu já tive Burnout, antes da doença ser reconhecida pela OMS. Preciso tomar cuidado para não ter outro, principalmente porque amo o que faço. Para mim, isso passa pela relação com o tempo, de saber, quando possível, dizer "por hoje chega". Sabe aquela brincadeira de dizer que largar a.caneta em certo horário é coisa de funcionário público? Pois sejamos o funcionário público. Vamos nos dar tempo para viver - não só lazer, mas para o nada, o maior do desafio dos dias de hoje.
Tati, gostei da referência do largar a caneta. Também preciso cuidar disso, quando me envolvo com o trabalho não paro. E nem é no modo palpável só, é mentalmente. Desligar o cérebro sabe? Que a gente consiga!
Como sempre maravilhosa a tua news e as tuas indicações. Eu li o livro da School of Life (sou fã) e também uso muito como referência, já recomendei para outras pessoas umas mil vezes. Achei importante você falar dessa loucura de a gente encontrar um trabalho que a gente "ame" mas também pague as contas. Eu acho que nessa busca por viver e não só sobreviver é importante abrir o leque. Parece que trabalho tem que ser tudo não é? A gente acaba trabalhando muito e ficando vazias de outras coisas, receita certa pro burnout. Precisamos de lazer, de hobbies, de outras coisas que formem a nossa identidade e não só o trabalho. Aí o buraco é bem mais embaixo como você falou, especialmente em um país que nem a dita classe média consegue fazer outra coisa que não trabalhar, que dirá a imensa maioria mais pobre que mal sobrevive.
Obrigada, Su! Encontrar esse tempo numa vida prática é o desafio né?! E tb não transformar até a pausa em lista de ✅. Não é simples, mas precisamos dessa rédea
que assunto importante, Gabi! tive um burnout ano passado e tenho lido muito sobre desde então. nas engrenagens do capitalismo, é muito difícil lembrar às vezes que somos maiores do que nossas tarefas, mas seguimos insistindo. 🙏🏻❤️
Obrigada, Mari. Mesmo sendo maravilhoso quando a gente para e vai viver, ainda é preciso forçar né? Onde a gente se meteu?! Um beijo
Lendo o texto, me teletransportei mentalmente para março de 2020 e lembrei de como, ingenuamente, (quase) todos estávamos certos de que muitas coisas jamais voltariam a ser como antes. Corta para março de 2023 e vemos posts no Linkedin anunciando "emprego híbrido, 4 vezes por semana presencial"(???). Não sairemos da pandemia nada diferentes em formatos nem muito menos mais blindados em saúde mental – mais provavelmemte o oposto. Se algo desta grandeza não mudou parâmetros datados, o que mudará, né?!
Esses anúncios de vagas chegam doem a alma, vi numa pesquisa que só 9% das vagas ofertadas no Linkedin são home office. Fiquei muito surpresa. Enquanto isso o custo de vida subindo e as pessoas disputando casa nas mesmas cidades, lotando tudo e aumentando vários outros problemas. Triste!
Acho que quando caiu a minha ficha que nada mudou e talvez nada mude foi o momento mais difícil da pandemia, muito mais que isolamento. Agora é tentar reencontrar as esperanças
É realmente um nado contra a maré e a conta não fecha né Gabi. Se você não tem tempo para descansar, quem trabalha com criatividade principalmente, vê seu trabalho minguando. Estou bem longe de ser um exemplo (alô trabalhos aos finais de semana - todos), mas hoje o que faço é tirar uma hora por dia para algo que realmente gosto (academia). De segunda a sexta lá estou eu no horário que minha filha está na escola e "deveria estar aproveitando para trabalhar" levantando peso porque já entendi que isso salva minha alma e me faz não me sentir uma máquina mas alguém que quer fazer algo prazeroso todos os dias e não só após a aposentadoria....
Ana, uso do mesmo artifício da academia. Ajuda muitooo, ainda inclui natação para ter contato com água. E esse discurso do pós aposentadoria já levou muita gente para uma vida doente. Triste! Ainda bem que estamos mudando
Ainda no cansaço bem além do aceitável pelo corpo né, mas caminhando, isso já é muito!!
Adorei o histórico, Gabi. Eu já tive Burnout, antes da doença ser reconhecida pela OMS. Preciso tomar cuidado para não ter outro, principalmente porque amo o que faço. Para mim, isso passa pela relação com o tempo, de saber, quando possível, dizer "por hoje chega". Sabe aquela brincadeira de dizer que largar a.caneta em certo horário é coisa de funcionário público? Pois sejamos o funcionário público. Vamos nos dar tempo para viver - não só lazer, mas para o nada, o maior do desafio dos dias de hoje.
Tati, gostei da referência do largar a caneta. Também preciso cuidar disso, quando me envolvo com o trabalho não paro. E nem é no modo palpável só, é mentalmente. Desligar o cérebro sabe? Que a gente consiga!
Te entendo e estamos juntas nesse desafio. Quem dominar a arte primeiro grita! 🫣😉😘
Como sempre maravilhosa a tua news e as tuas indicações. Eu li o livro da School of Life (sou fã) e também uso muito como referência, já recomendei para outras pessoas umas mil vezes. Achei importante você falar dessa loucura de a gente encontrar um trabalho que a gente "ame" mas também pague as contas. Eu acho que nessa busca por viver e não só sobreviver é importante abrir o leque. Parece que trabalho tem que ser tudo não é? A gente acaba trabalhando muito e ficando vazias de outras coisas, receita certa pro burnout. Precisamos de lazer, de hobbies, de outras coisas que formem a nossa identidade e não só o trabalho. Aí o buraco é bem mais embaixo como você falou, especialmente em um país que nem a dita classe média consegue fazer outra coisa que não trabalhar, que dirá a imensa maioria mais pobre que mal sobrevive.
Obrigada, Su! Encontrar esse tempo numa vida prática é o desafio né?! E tb não transformar até a pausa em lista de ✅. Não é simples, mas precisamos dessa rédea