Viver a vida sem pensar em nada

O tema de fevereiro no clube é "se apaixonar" e para nossa conversa, vamos nos deliciar com o livro "Como água para chocolate" e se emocionar com o filme é Tick tick… boom .

O tema deste mês me veio quando senti a temporada carnavalesca começando, vi o brilho se espalhando pela rua e todo mundo com a energia do corpo em alta, esperando a festa tão aguardada desde o começo da pandemia. Mesmo quem não vai para rua, vivencia o ziriguidum de fevereiro. 

Paixão é intensidade, surpresa, arrepio, arroubo, libido. Aquele sentimento nada planejado que faz a gente viver como o título dessa news e por isso dura pouco. Mas, se apaixonar é mais que isso. Tem como associá-la a um encantamento pela vida, pelo mundo, por seu ofício;  não é tema só para romances e crushes. E ainda tem o apaixonamento patológico, aquele que faz a gente esquecer demais do tempo e dos limites alheios e nossos. 

Essa conversa vai dar o que falar. Lembrando que para participar não é obrigatório ler o livro ou assistir o filme, basta vir com o coração aberto. Aos que, como eu, adoram mergulhar no tema: 

Cena do filme Como água para chocolate, dirigido por Alfonso Arau. Recebeu inúmeros prêmios Ariel, o maior prêmio da Academia Mexicana de Artes e Ciências Cinematográficas

• na leitura, sugiro o livro Como água para chocolate (1989), da mexicana Laura Esquivel. A autora inaugura o chamado gênero "cozinha-ficção", ou seja, o romance que fala também de comidas, receitas e afetos neste ambiente da casa. Cada capítulo é aberto com uma receita, uma inspiração para quem curte cozinhar. Prepare-se porque é uma obra cheia de emoções, amores, dramas e tudo mais que o amor pode render. A história foi adaptada para o cinema, infelizmente é raríssimo na mídia artística (a parte ruim dos streamings). Assisti há anos e amei; não li o livro, leremos juntos. Se você encontrar, me conta? 

Cena do filme Tick tick… boom

• no audiovisual, teremos o filme Tick tick… boom (2022), do diretor Lin-Manuel Miranda. O roteiro conta a história do compositor e dramaturgo Jonathan Larson, com algumas licenças poéticas, através de um espetáculo autobiográfico deixado por Larson antes de falecer, em 1996. O que isso tem a ver com paixão? Vocês vão sentir do minuto um ao fim o apaixonamento de Larson caracterizado como o personagem Jon, vivido pelo espetacular Andrew Garfield (indicado ao Oscar de Melhor ator por essa obra em 2022 e vencedor do Globo de Ouro na mesma categoria), pela arte, a música, a sua vocação. Além disso, tem todos os dilemas do pós 30 anos, a persistência numa carreira que pode não sustentá-lo, as amizades, o amor e um contexto histórico importante que é a AIDS se aproximando nos anos 80. Disponível no Netflix. 

Nosso encontro será dia 26/02, às 16h. Apenas os assinantes premium participam dessa conversa, ao vivo, e recebem o link do Zoom, ok? Caso queira participar, faça o upgrade da sua assinatura aqui.

Ps: hoje é dia da rainha das águas, Iemanjá. Considerada a padroeira dos amores, é muito solicitada em casos de paixões conflituosas, além de tudo é conhecida por causar fascínio nos homens com sua beleza. Puro apaixonamento. Para quem crê, o tema está em consonância, hein?!

Te espero! 

Um beijo, 

Gabi

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