8 Comentários
Out 3, 2022Gostado por Gabi Albuquerque

Esse teu texto. Essa tua reflexão. Hoje.

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Out 3, 2022Gostado por Gabi Albuquerque

Respirando fundo aqui!

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gabi, seu texto bateu forte aqui :~ é muito horrível perceber o quanto temos medo até em coisas da rotina e, muitas vezes, isso se intensifica por sermos mulheres. nesses últimos dias, quando algum motorista do uber me perguntava sobre política ou começava a falar qualquer coisa, eu sempre tinha que dizer "não sei" ou cortar o assunto e ficar calada por medo de algo ruim acontecer :((( o resultado ontem me deixou com medo, mas como você falou, precisamos manter a esperança e acreditar no melhor. vamos continuar seguindo e torcer por esse segundo turno <3 um abraço apertado em ti, se cuida e boa semana :')

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Out 3, 2022Gostado por Gabi Albuquerque

Esta cada vez mais cansativo ser mulher. De um lado o desejo de resgatar o feminino, do outro uma necessidade de trazer cada vez mais o masculino como proteção.

Eu penso, amiga, que o buraco é muito mais embaixo. É é isso que me dá um certo desespero. Vejo pouquíssimas mães de meninos (falo pela minha amostra - colégio da Duda) preocupadas em criar HOMENS. Sabe homem com H maiúsculo? Esses. Homens que respeitam, que sabem que não é não, que não veem a mulher como uma carne exposta no Acougue, que sequer falam um palavrão na frente delas.

Mas por outro lado, também vejo as mães de meninas, criando mulheres com M de masculino. Meninas que não sabem aceitar uma gentileza de um menino que a mãe cria ensinando isso. Meninas que falam palavrão, que querem competir na força com homens (e mulheres). Meninas que julgam outras(com 11 anos, tá?), que desejam o mal verbalmente, que xingam. Isso está acabando com a saúde dessa geração e das próximas que estão por vir.

Da minha parte, porque acredito muito na união de pedacinhos de várias partes, eu procuro ensinar pra Duda que tem que saber receber uma gentileza sim. Deixar o menino pegar a borracha, carregar a mochila, pagar um açaí. Por que não? Ao mesmo tempo, ensino que ser feminina não é sair mostrando “tudo”. Feminina, energia psíquica, necessária pra gente ser criativa, intuir quando um motorista está querendo nos levar por outra rota ou até mesmo pra sair fora de uma relação que o “corpo” diz que não é legal. Feminina pra SER, pra não ser tão linear e pau na mesa, pra ser mais sutil e ficar atenta aos detalhes.

Está difícil. Mas vou usar a mesma palavra que você usou: esperança. Eu tenho esperança de que se nós fizermos a nossa parte, talvez, exista uma “cura”.

Amei o texto dessa semana. E acabei deixando um também. 😂❤️

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