semana passada tirei uns dias de férias. Não planejei, a ideia era fazer a viagem, já programada há um tempo, e lá ter uma horinha diária para a escrita do meu livro. No primeiro dia, abri o computador e meu cérebro travou, então decidi respeitar o que parecia ser um pedido de descanso. Então, fiquei em torno de sete dias "apenas" comendo, pisando numa areia grossa cheia de pedaços de conchas, lendo uma coisa ou outra, papeando com meu marido e tomando água de coco e drinks novos, como o de cacau tirado do pé do meu lado, e antigos, como o bom e velho Aperol (contei aqui).
Voltei pensando que precisava mesmo era de pelo menos uns 30 dias nesse ritmo. Agora não será possível. Tenho prazo e vontade de fazer conclusões muito em breve. Minha sensação é de que a necessidade do tempo a mais no descanso é justamente porque ando carregando por aí esse projeto em andamento. Enquanto eu não terminar, não terei sossego completo.
Quando encasqueto com algo é assim. Vou até o fim. Isso é bom e ruim. Tem ideias que precisam mesmo de uma entrega duradoura e convicta. Outras pedem abandono. Também enfrento percalços nesse tema lá na vida pessoal. Ainda separamos assim? Trabalho e vida?
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