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Vida, devolva minhas fantasias

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Entretenimento de resgate emocional: o que salva em meio ao caos?

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Gabi Albuquerque
jul 29, 2024
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Vida, devolva minhas fantasias
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A ideia de listar o entretenimento de resgate emocional - ótimo nome! - surgiu de uma publicação da newsletter

terceira gaveta.
, da
Nathalia
, uma querida conterrânea. Há alguns dias, Nathi publicou a sua versão, eu adorei, comentei e ela respondeu dizendo que gostaria de ver a minha. Achei a ideia ótima, primeiro porque me poupou de pensar uma pauta e segundo porque este mês já tinha agendado uma cirurgia para retirar um dente siso o que resultaria em uma grande necessidade de distrativos para o repouso ao qual estou passando agora.

O conceito do entretenimento que nos resgata veio de uma seguidora da Nathi chamada Gabriela. A recomendo registrar o termo em cartório pois define perfeitamente tudo aquilo que consumimos a fim de aplacar a angústia, ansiedade, dia ruim, ovo virado seu ou dos outros ou qualquer tristeza sem razão. E quem nunca precisou de uma fuga para sobreviver?

Na casa da minha mãe, por exemplo, quando ainda morava lá, a diretriz era clara: o dia foi ruim, coloca Friends. Há alguns anos, quando começamos o hábito, isso significava ligar um DVD e colocar o disco dentro. Evoluímos para os streamings depois. A gente se aconchegava no sofá - eu, minha mãe e minha irmã - e o mundo se apagava ao nosso redor. Na pandemia, não lembro o mês ou ano, teve um dia em que estava muito triste e desabada. Precisava de algo para rir e aí lembrei de Os normais, mas não achava para assistir em lugar algum. Meu marido encontrou na GloboPlay, assinou escondido, abriu na TV e me fez dar gargalhadas.

Portanto, o entretenimento, meus caros leitores, ele tem o papel de ser um band-aid. Ou seja, é uma forma de aliviar a pressão na nossa mente e de nos permitir fantasiar um pouco como é necessário para seguirmos em frente (ou para os lados).

Antes de adentrar na lista, uma curiosidade e um crédito:

  1. Como conheci a

    Nathalia
    ? O ano era 2014. Eu tinha acabado de abrir a Paladar, marca em que vendia quitutes sem lactose e glúten. Como era produção artesanal, o cliente encomendava uma quantidade "x" e eu mandava entregar ou a própria pessoa buscava na minha casa. Pois bem, Nathi foi a primeira venda da Paladar. Lembro até hoje o pedido: brownies. Ela foi buscar um dia antes do previsto porque confundiu as datas e voltou no dia certo. Desde então a acompanho pelo Instagram e tenho um carinho enorme por essa cliente número um.

  2. O título de hoje veio da minha grande amiga, Alissa, com quem partilho, mesmo à distância, todos os meus momentos de perrengue emocional. Outro dia estávamos as duas nos lamentando sobre algumas das coisas loucas do planeta nesta temporada e ela soltou essa frase: vida, devolva minhas fantasias. Eu disse que era um bom título de texto e que daria os créditos. Cá estou cumprindo o trato e implorando a vida para viver umas fantasias não só através do entretenimento. 

Sem mais enrolações, lá vai minha lista. Dividi por "setores" e começo com os livros porque são poucos; quando estou na bad, não costumo ler muito o que é esquisito. Vocês também são assim?  

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